Rousseau é o pensador do século XVIII que, marcado pela valorização da natureza e do homem natural, realizou de modo singular a conexão entre as novas sensibilidades e a esfera pedagógica.
A visão da natureza como ideal de perfeição, degenerado pela ação humana exercida contra a ordem natural, este abre seu tratado pedagógico escrito em 1762, denominado Emílio: Tudo é certo em saindo das mãos do Autor das coisas, tudo degenera nas mãos do homem. Ele obriga uma terra a nutrir as produções de outra; uma árvore a dar frutos de outra; mistura e confunde os climas, as estações; mutila seu cão, seu cavalo, seu escravo; transtorna tudo, desfigura tudo; ama a desconformidade, os monstros; não quer nada com a natureza, nem mesmo o homem. Tem de ensiná-lo para si, como um cavalo de picadeiro, tem que moldá-lo a seu jeito como uma árvore de seu jardim.(1995,p.9).
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